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Estamos no mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo, uma campanha brasileira de prevenção e conscientização sobre a prevenção do suicídio, iniciada em 2015. Setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 desse mês é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. E esse cenário piorou na pandemia do COVID-19. O assunto, que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, devido aos preconceitos e à falta de informação.

Por razões bem diferentes, muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros já pensaram seriamente em dar um fim à própria vida em algum momento, e desse percentual 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade. A primeira medida preventiva é a educação. Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da campanha Setembro Amarelo, esta barreira foi derrubada e informações ligadas ao tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde atualmente 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Surge então um outro desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.

Veja algumas inverdades sobre o suicídio:

• “As pessoas que ameaçam se matar estão apenas querendo chamar a atenção” – A pessoa pode sim estar passando por um período difícil de sua vida e estar solicitando ajuda. Toda e qualquer ameaça a de suicídio deve ser levada a sério.

• “O suicídio acontece sem aviso” – Apesar de muitos pensarem ser um ato impulsivo, isso nem sempre é verdade. Muitas pessoas pensam em suicídio constantemente. Além disso, muitos suicidas comunicam seu sofrimento diariamente a outras pessoas.

• “O suicídio só acontece com os outros” – O suicídio pode ocorrer com quaisquer pessoas que estejam sofrendo muito. Aqui vale lembrar que o sofrimento independe de dinheiro, classe social etc.

• “Uma pessoa que tentou cometer suicídio uma vez, não voltará a tentar” – Na verdade, as tentativas de suicídio são um indicador de que o suicídio pode realmente ocorrer.

 

Podemos ficar atentos ao isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem indicar necessidade de ajuda.

Se você está passando por um momento difícil e perceber que não consegue lidar com suas angústias sozinho, busque ajuda. O apoio profissional pode ser muito importante para superar uma fase difícil ou receber o diagnóstico correto para um tratamento efetivo. Por mais complicada que seja a situação, há sempre uma saída. Psicólogos e psiquiatras são profissionais que podem ajudar. O psicólogo poderá auxiliar você a lidar com as angústias e desenvolver ferramentas para superá-las; enquanto o psiquiatra pode indicar tratamento medicamentoso para combater os sintomas depressivos.

Aqui nos Estados Unidos existem inúmeros recursos para pessoas que estão em risco de suicídio. Peça ajuda para você ou alguém que você conhece e que está com problemas emocionais. A Lifeline oferece suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, gratuito e confidencial para pessoas em perigo, recursos de prevenção e crise para você ou seus entes queridos. Ligue gratuitamente para 1-800-273-8255. Para versão em espanhol, o número é 1-888-628-9454.

Tenha uma boa leitura!



Cristiane Castilho
Editora-Chefe
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