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Com certeza, você já deve ter ouvido de algum brasileiro que nunca veio aos EUA que nós, aqui, colhemos dinheiro em árvores. Eu adoraria que fosse assim, mas nós sabemos bem que o dinheiro, aqui, não dá em árvores e que temos que trabalhar muito para conquistá-lo. Mas, e se eu lhe dissesse que você tem não uma, mas duas “árvores de dinheiro”? Aliás, todas as pessoas têm duas “árvores de dinheiro”. Nessa altura você já deve estar achando que sou louco, mas me deixe explicar.

A primeira “árvore de dinheiro” é você mesmo e sua capacidade de produzir dinheiro. A outra, veremos em artigos futuros. Da mesma forma que a árvore tem que “trabalhar” para gerar frutos, nós temos que trabalhar para gerar dinheiro. Porém, quando qualquer pessoa que produz dinheiro para de produzir, é necessário que os frutos do seu trabalho venham de outro lugar, por isso que existem os seguros.

Nos Estados Unidos, os dois seguros mais comuns que dariam continuidade aos frutos perdidos, são:

- Life Insurance, para repor a receita de uma pessoa que faleceu.

- Disability Insurance, para repor a receita de uma pessoa que ficou incapacitada de trabalhar.

Como esse assunto é vasto, neste artigo vamos focar em um dos mais importantes e menos conhecido instrumento de proteção financeira: o Life Insurance (seguro de vida).

Todos já ouviram falar em seguro de vida, mas poucas realmente entendem como usá-lo a seu favor e se prendem a muitos mitos, como:

1. Fazer seguro de vida é atrair a morte – O melhor exemplo de que isso não reflete a realidade é bem pessoal. Meu pai tem seguros de vida há mais de sessenta anos e ainda está vivo. Até hoje, nenhum dos meus clientes de seguro de vida faleceu, mas várias pessoas com quem conversei e decidiram não fazer não estão mais entre nós.

2. O seguro de vida é caro – O valor da mensalidade do seguro varia segundo o tipo do seguro e as características da pessoa assegurada. O seguro pode começar por US$30 por mês.

3. Sou novo e não vou morrer tão cedo – Não temos como saber quando chegará a nossa hora e essa é a única certeza que temos na vida. Infelizmente, pessoas jovens falecem todos os dias.

4. Seguro é dinheiro jogado fora – Quantas vezes você já participou de eventos beneficentes nas comunidades brasileiras para angariar fundos para o funeral de algum compatriota? Ou para enviar o corpo para o Brasil? Esses serviços podem variar de US$1,000 para uma cremação simples, até mais de US$20,000 para repatriar o corpo para o Brasil. Será que é dinheiro jogado fora?

Afinal, para que serve o seguro de vida?

Da mesma forma que o seguro de carro ou de casa existe para repor a perda financeira do bem danificado, o seguro de vida tem a finalidade de repor o dinheiro que a pessoa poderia ganhar, se ainda estivesse viva.

Será que todas as pessoas precisam de seguro de vida? E, se for o caso, de qual valor deve ser a apólice? Como cada caso é um caso, não existe uma resposta única e somente uma pessoa qualificada seria capaz de avaliar a sua necessidade e guiá-lo na melhor opção. Uma coisa é certa, somente pessoas que geram dinheiro precisam de seguro de vida. Crianças, por exemplo, podem ter um seguro de baixo valor, somente para as despesas de funeral ou repatriação do corpo.

É importante saber que existem três tipos principais de Life Insurance:

1. Term Life Insurance – Em geral, este seguro é o mais barato deles e, em conjunto com um bom investimento, é a solução ideal para a grande maioria das pessoas.

2. Whole Life Insurance – Combina o Term Life Insurance e investimento dentro de um mesmo produto. É, normalmente, muito mais caro que a opção anterior e é indicado somente para alguns casos específicos.

3. IUL ou Index Universal Life Insurance – O mais controverso entre todos os seguros de vida. Embora seja apresentado como “a solução de todos os problemas financeiros”, normalmente, é ideal para uma pequena parte da população e com características muito definidas. Ele é muito parecido com o Whole Life Insurance, porém o valor da parte do seguro é reajustado anualmente, afetando o saldo do investimento.

Lembre-se, somos indivíduos, você é único e a sua solução também é! Muito cuidado com soluções “milagrosas” pois, muitas vezes, são vendidas escondendo os pontos negativos ou oferecendo soluções como extraordinárias, mas, na prática, são apenas padrões entre os seguros de vida. Alguns exemplos são:

1. A proteção contra doenças terminais é oferecida por todos os tipos de seguro.

2. O termo “dividend”, quando usado para seguros, representa o retorno do valor pago a mais na mensalidade, e não ganhos de juros, por isso não tem imposto.

3. Os valores retirados são livres de impostos, pois eles já foram pagos antecipadamente ou são apenas empréstimos e devem ser devolvidos à seguradora.

4. Todos os recursos adicionais na apólice têm custos, que são pagos através da diminuição do valor do seguro de vida ou do “cash value”.

5. O valor retirado do “cash value” é apenas um empréstimo e deve ser retornado à seguradora, inclusive com juros.

O que devemos levar como lição aqui? O seguro de vida DEVE ser visto como uma parte relevante dentro do seu planejamento financeiro, entretanto NÃO DEVE ser visto como a única solução que resolve todos os seus problemas.

Sempre converse com um profissional de finanças que seja licenciado em seguros e investimentos para ele que possa lhe passar vários cenários e juntos, vocês decidirem qual o melhor caminho a seguir. Estou sempre à disposição para responder as suas perguntas.

 

Por Jairo Barreto
Consultor financeiro

 

 

 

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