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Ano após ano, em dezembro, ouvimos falar de José e Maria, de uma viagem a Belém em um jumento, do censo ordenado pelo imperador e de um bebê que nasce em um estábulo e tem como primeira cama uma manjedoura.

Se eu lhe perguntar por que Jesus nasceu em um estábulo, até as crianças pequenas saberão essa resposta: a narrativa nos diz que não havia lugar na pousada. E isso é verdade, até certo ponto. A cidade de Belém estava cheia de visitantes. Maria e José foram os últimos a chegar. As pousadas estavam todas cheias.

Mas se olharmos mais adiante na Bíblia, especificamente para a vida de Jesus, veremos que um dia, quando ele precisou de uma sala para comer a última ceia com seus discípulos, ele lhes disse exatamente o que fazer e onde ir para encontrar um lugar. Sendo assim, é improvável que Deus, o criador do universo, não tenha opções para o nascimento de seu Filho Jesus.

Talvez, e só talvez, a razão pela qual Jesus nasceu em um estábulo é porque Deus quis nos mostrar que não há lugar muito bagunçado, muito sujo, sem importância, para Ele estar.

Se formos honestos aqui, os estábulos só são bonitos em cartões de Natal. Na verdade, costumam ser fedorentos, cheios de esterco, sobras de comida e até criaturas, como ratos e baratas que vão comer as sobras.

Talvez, e apenas talvez, Deus quisesse nos mostrar que ele não é muito importante nem muito distante, para estar presente em nossa vida cotidiana. No relacionamento difícil com um dos pais, nas lutas de nossos casamentos, no vício, na depressão, no medo.

Talvez, apenas talvez, quando Ele decidiu que Jesus nasceria em um estábulo, Ele estava nos mostrando que realmente falava sério quando disse ao profeta Isaías que Ele é Deus Emanuel, Deus conosco.

Talvez o estábulo e a manjedoura sejam a maneira de Deus nos mostrar que Ele está realmente entre nós, entre nossas bagunças, nossas mágoas, nossas dúvidas.

Um fato que acho muito interessante sobre a vida de Jesus, quando ele já era adulto, é a história de seu encontro com um paralítico, que está no livro de Lucas capítulo 5. Os amigos do paralítico tiveram que fazer um esforço inimaginável para levá-lo à presença de Jesus. A multidão estava ao redor de Jesus e aqueles amigos que carregavam o paralítico não conseguiam chegar perto Dele. Resolveram, num ato de fé, retirar as telhas do telhado da casa onde Jesus estava e abaixar o paralítico sobre sua maca. Quando Jesus viu tudo acontecendo bem diante de seus olhos, disse ao paralítico: “Filho, seus pecados estão perdoados.”

Os fariseus ficaram furiosos com Jesus porque, com essa afirmação, estava testificando que Ele era Deus, porque só Deus tem o poder de perdoar pecados. Mesmo que a Bíblia não diga isso, imagino que os amigos do paralítico, aqueles que fizeram todo o esforço para levá-lo a Jesus também ficaram confusos, perguntando-se: “Depois de caminhar, talvez por horas, carregando o homem em sua esteira, movendo o homem pelo telhado, Jesus lhe diz que seus pecados estão perdoados?”; “Jesus não está vendo que aquele homem foi trazido à sua presença porque não pode andar?”; Jesus não pode ver que o que eles esperam é uma cura física para seu amigo?”

Mas Jesus e aquele homem, o paralítico, sabiam algo mais profundo que todos os outros não conseguiam entender: Jesus sabia que o que aquele homem realmente precisava era muito maior do que poder andar. Aquele homem precisava saber que Jesus era Emanuel, Deus com ele. Aquele homem precisava saber que Deus não era muito importante, ou muito exigente, ou muito orgulhoso para estar presente no meio de sua vida confusa e difícil. Então Jesus olhou em seus olhos e disse: “Jovem, seus pecados estão perdoados.”

Os religiosos da época ficaram tão bravos com Jesus porque ele disse isso. E Jesus, conhecendo seus pensamentos, perguntou-lhes: “Por que vocês questionam isso em seus corações? É mais fácil dizer ‘Seus pecados estão perdoados’ ou ‘Levante-se e ande’? Assim, vou provar a você que tenho autoridade na terra para perdoar pecados”. Ele se virou para o paralítico e disse: “Levante-se, pegue sua maca e vá para casa!” (Lucas 5:17)

Talvez, enquanto comemoramos o Natal, você se sente como aquele jovem paralítico. Você acha que seu problema é seu trabalho, ou sua saúde, ou um relacionamento difícil. Mas o que Jesus realmente quer que você saiba hoje é que Ele é Emanuel, Deus com você. Ele quer mostrar a você que nada do que aconteceu em sua vida é muito feio, muito sujo, muito confuso, para que Ele não possa perdoá-lo. Ele não quer apenas resolver os problemas exteriores que você está enfrentando, mas quer resolver o problema mais profundo de todos: toda a mágoa, a vergonha, o pecado, a culpa. E depois que você entender que Ele é Emanuel, Ele também se revelará a você como o Deus Poderoso, aquele que pode resolver todos os seus problemas.

Porque Ele é o Emanuel que nasceu em uma manjedoura, mas também é o Todo-Poderoso, o Criador do Universo, Aquele que tem poder sobre tudo. Tudo que você precisa é dizer a ele que você quer conhecê-lo como Emanuel e como O Deus Poderoso. Diga a Ele que você confia n’Ele e quer dar a Ele seu fardo de pecado, vergonha, dificuldades e doenças. Ele é Emanuel, Deus conosco!

E para fechar, disse Jesus em Marcos 28:20: “E lembrem-se disto: estou sempre com vocês, até o fim dos tempos.”

 

Por Tathiana Schulze
Jornalista e Escritora

 

 

 

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