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Ultimamente temos acompanhado várias notícias e artigos questionando acontecimentos em escolas, como: professores que ensinam determinado tipo de assunto sem o conhecimento e autorização dos pais; crianças expostas a materiais eróticos; problemas com drogas e bullying.

Nossos filhos passam, em média, pelo menos 7 horas por dia dentro da escola. Este tempo é provavelmente muito maior do que o tempo que nós, pais, passamos com eles. E será que já paramos para nos perguntar o que acontece lá dentro da escola? Que tipo de ensinamento os professores, que são pessoas de grande influência na vida deles, estão dando? Será que o currículo tem algo que vai contra nosso a moral da família? Quais são as conversas que meus filhos têm com seus amigos e colegas?

Como em qualquer outro lugar, a maioria das escolas tem professores excelentes e dedicados, que se preocupam verdadeiramente com o estudante, e outros nem tanto. Provavelmente, em uma escola, nossos filhos encontrarão pessoas que são excelentes influências, e outras que são péssimas. As crianças receberão informação e educação boa, que os ajudará a crescer e almejar por um bom futuro profissional, mas também receberão conhecimentos que podem influenciá-los negativamente. E o que fazer diante disso?

Nem todos os pais têm condições de pagar uma escola particular que compartilha dos mesmos pontos de vistas morais da família (e mesmo em escolas particulares vemos estes problemas se repetindo). Nem todos os pais desejam ou têm a condição de fazer o homeschool.

Mas o que todos nós podemos e devemos fazer é estarmos envolvidos nas vidas dos nossos filhos, participando do dia a dia deles, e nos lembrando que acima da escola e dos amigos, nós, os pais, temos o privilégio e o dever de ser os primeiros e principais influenciadores e educadores dos nossos filhos. Não devemos nos ausentar dessa missão ou transmitir a responsabilidade para terceiros ou para a escola.

E como fazer isso? É algo simples: passando tempo com nossos filhos; conversando com eles; perguntando sobre o dia na escola; revisando o que aprenderam; conhecendo e convivendo com seus amigos; estando presente nas reuniões das escolas; enfim, estando envolvidos em suas vidas.

Com a vida tão corrida, muitas vezes corremos o risco de entrar no piloto automático e nos tornamos “roommates” dos nossos filhos. A única conversa que há entre nós é a troca de informação necessária para o dia a dia: “Tal horas você tem que estar pronto para a escola”; “Amanhã você tem treino de futebol às 5 pm”; ou “Não deixa a casa bagunçada”.

Mas se desejamos ser os maiores influenciadores dos nossos filhos e realmente saber o que está se passando em suas mentes e corações, precisamos parar: parar e ouvir, parar e conversar, parar e prestar atenção nos nossos filhos.

Ou seja, parar a correria e estar realmente presente. Construir pontes que nos aproximam deles e não muros que nos afastam.



Por Tathiana Schulze
Jornalista e Escritora

 

 

 

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