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O impacto da pandemia do COVID-19 se deu a nível mundial. Parece ter sido há muito tempo todo o medo e a incerteza que vivemos. Hoje, temos muitos motivos para celebrar, sobrevivemos, e aos poucos a vida volta ao normal. Com isso, neste mês trazemos em nossa matéria a empreendedora brasileira Katcha Moschitta para contar um pouco de sua história, com sua trajetória nos Estados Unidos e vida profissional antes e depois da pandemia.

Katcharlene Soares Mendes nasceu em agosto de 1971, em Anápolis-GO, e viveu toda a sua infância no Bairro Jundiaí. De família simples e trabalhadora, Katcha, como foi apelidada por sua família, era filha de pai comerciante do ramo de calçados e confecções e mãe funcionária pública. É a filha mais velha de três irmãos. Seus pais se casaram ainda muito jovens, mas proporcionaram um ambiente familiar, cristão e de muito apoio aos seus filhos, sem medir esforços para garantir um estudo de qualidade para eles.

Katcha veio para os Estados Unidos aos 28 anos de idade e está aqui em Atlanta há 22 anos. Formada em Direito, com Bacharelado pela Universidade Evangélica de Anápolis, iniciou Pós-Graduação em Direito Internacional pela PUC-Goiás, mas não concluiu por decidir vir para os Estados Unidos. A brasileira, que sempre gostou de estudar, também se aventurou em fazer faculdade em dois cursos simultâneos antes de iniciar o Direito, mas sem finalizá-los – Letras pela Universidade Evangélica de Goiás e Biomedicina pela Universidade Estadual de Anápolis (incompleto) – até descobrir sua vocação pelo Direito. Katcha também estudou Saneamento na Escola Técnica Federal de Goiás. Ao chegar aos Estados Unidos, estudou ESL no Interactive College of Technology e Pharmacy Technician na Kennesaw State University, e fez curso para Paralegal - Immigration Assistance Provider Ga 00068.

Em 2014, Katcha voltou a cursar Direito para validar seu bacharelado aqui na Geórgia. Em 2016, ela se formou com Master of Laws pela Georgia State University, e atualmente está estudando para fazer o BAR da Geórgia e se licenciar como advogada também nos Estados Unidos. Apesar de morar aqui, Katcha mantém sua licença de advogada no Brasil com a Ordem dos Advogados do Brasil OAB-GO nº40872, e trabalha ativamente em causas de lá, por meio do escritório de advocacia brasileiro aqui nos Estados Unidos, prestando serviços por lá. Seus clientes são brasileiros vivendo no exterior que precisam de serviços como processos de homologação de divórcio no Brasil, por exemplo. Seus clientes somente comparecem ao consulado brasileiro e, através de uma procuração pública, Katcha pode cuidar de todo o processo, enquanto eles acompanham de forma on-line todo o andamento do processo.

Katcha também é dona da empresa de Lawyer Referrals – Help Central Services, o qual oferece serviços de indicação de advogados, contadores, traduções de documentos para o Departamento Imigratório e acompanhamento como intérprete em entrevistas junto à imigração. Também presta serviços de PREENCHIMENTO DE DOCUMENTOS IMIGRATÓRIOS junto ao USCIS, pois tem licença de Immigration Assistance Provider e EXPERIÊNCIA e TREINAMENTO de mais de 13 anos nessa área.

A nossa comunidade também já conhece Katcha pelo trabalho que realiza como parte do time do Advogado Thomas Mitchell, do Escritório Mitchell Law Group LLC, onde trabalha há quase 10 anos como Senior Paralegal na área de imigração e família. O Mitchell Law Group LLC oferece serviços legais nas áreas de IMIGRAÇÃO, ACIDENTES EM GERAL, MULTAS, DUI, DIVÓRCIO E CUSTÓDIA, e or todo apoio empresarial que ela dedica à eventos e programas para a comunidade, além de ser membro do Rotary Club Atlanta-Brasil.

Mesmo com seu extenso currículo profissional e vida pública, há muitas curiosidades sobre a história profissional e pessoal de Katcha. Confira nossa entrevista inédita com a brasileira, que contou para a Cia Brasil Magazine toda a sua trajetória desde o Brasil até hoje.

 

Cia Brasil: Katcha, fale um pouco sobre a sua infância, de onde você é no Brasil, onde cresceu, e sobre seus pais e irmãos.

Katcha: Meus pais se casaram muito jovens, acabaram de celebrar 50 anos de casados. Nossa família é enorme, tanto do lado materno quanto paterno, e minha infância foi cercada de tios, primos e avós bem presentes, os quais fazem parte das minhas lembranças mais preciosas. Cresci ouvindo sobre a importância dos estudos e de adquirir conhecimento. Meus pais não mediram esforços para nos proporcionar a oportunidade de estudar, e ainda aprender inglês, francês, piano e violão. Eles sempre disseram que tentariam nos proporcionar tudo aquilo que não tiveram. Tanto papai quanto mamãe estudaram em escola pública e começaram a trabalhar muito cedo, para ajudar em casa. Casaram jovens, e a família cresceu muito rápido, fazendo com que o sonho deles de estudar fosse protelado e concluído anos mais tarde, quando já eram avós. Orgulho-me em falar que meus pais passaram no vestibular e iniciaram curso superior juntos. E é isso que tento passar para o meu único filho, Nicholas, que hoje tem 17 anos.

 

Cia Brasil: Fale sobre sua vinda para a América. Por que decidiu vir e para qual cidade você veio pela primeira vez?

Katcha: Vim para os Estados Unidos em 1999, com minha prima Alessandra, que me convidou para vir com ela. Eu estava com 28 anos de idade e precisando muito de novos desafios. Tranquei minha matrícula na pós-graduação em Direito Internacional, e vim para Atlanta, onde tínhamos conhecidos. Minha família foi totalmente contra, mas lhes prometi que seria por poucos meses. Meu objetivo era aprender uma nova cultura e aprimorar meu inglês, o que iria me ajudar em minha carreira e retomaria minha profissão na área jurídica quando retornasse.

Hoje, 22 anos depois, me orgulho de fazer parte do início da comunidade brasileira na Geórgia. Logo que chegamos fomos morar em Sandy Springs. A comunidade brasileira lá era muito pequena. Éramos uma dúzia de “gatos pingados”, mas éramos unidos, ajudávamos uns aos outros: quem dirigia ajudava quem não dirigia; quem falava inglês, que eram poucos, ajudava quem não falava; e assim por diante...

 

Cia Brasil: Como você se adaptou à vida na América? Você sentiu falta do Brasil?

Katcha: Minha adaptação não foi fácil, estranhei muito o ritmo de vida na aqui. Sentia muita falta do calor humano, da minha família e dos meus amigos. Anápolis, naquela época, ainda tinha aquele ritmo de cidade do interior onde todo mundo conhecia todo mundo. Aqui, com exceção da minha prima, ninguém me conhecia e eu não conhecia ninguém. Algum tempo depois encontrei uma igreja evangélica brasileira que me acolheu e me ajudou muito: a Igreja Fonte da Vida (Fountain of Life). Os meus pastores na época, os queridos Bispo Ricardo e a Bispa Márcia Agostino, foram primordiais na minha jornada inicial nos Estados Unidos e nos caminhos do Senhor.

Com relação a trabalho, sou filha de comerciante e cresci ouvindo a histórias de papai de quando era vendedor de jornal, de pastel, de picolé... e o vendo se sobressair como vendedor. Ele passou de balconista a gerente, de gerente a proprietário... Ele sempre dizia que quem soubesse vender, seria bem-sucedido em qualquer profissão que escolhesse. E ele aplicou sua teoria comigo e meus irmãos. Desde os meus quatorze anos ele me levava para trabalhar aos sábados em uma das nossas lojas. Era exigente, queria postura, cuidado no vestir, entonação da voz, firmeza no aperto de mão. Pedia para seus amigos virem comprar de mim e serem bem chatos. Esses ensinamentos me prepararam para viver na América.

Aqui, trabalhei no Publix, no Arbys, no Olive Garden, fui garçonete, gerente de restaurante, house-cleaner, e em todas essas profissões, mesmo sem experiência nenhuma, me sobressaí aplicando tudo o que aprendi com papai.

 

Cia Brasil: Como você conheceu o seu esposo? Conte-nos desde o encontro até o casamento.

Katcha: Conheci meu esposo, Mario Moschitta, no Publix, onde trabalhávamos na época. Foi amor à primeira vista, mas ele era muito tímido. Demorou quase seis meses para ele criar coragem e pedir meu telefone. Em revanche, não lhe dei meu número e pedi o dele. Deixei-o esperando uma semana, para então ligar. Desde nosso primeiro encontro, nunca mais nos separamos. 14 meses depois do primeiro encontro nos casamos em Las Vegas, no Valentine’s Day, ao meio-dia.

Nosso filho Nicholas veio quatro anos depois e hoje tem 17 anos. Quase 21 anos depois, gosto de dizer que tínhamos tudo para dar errado, mas decidimos “dar certo”. Ele é de New York, eu de Goiás. Ele tímido, eu extrovertida. Ele sempre calmo e metódico, eu hiperativa; e por aí vai... A diferença cultural existe, mas nós aprendemos e crescemos com ela. Quando estávamos no avião, a caminho de Las Vegas para nos casarmos, prometemos um ao outro que eu nunca tentaria torná-lo brasileiro e ele nunca tentaria me tornar americana. Acredito que esse é o segredo da longevidade de nosso casamento multicultural.

 

Cia Brasil: Qual foi a sua maior conquista pessoal aqui na terra do Tio Sam?

Katcha: Até hoje continuo aprendendo com este país. Vivi 28 anos no Brasil e completo em novembro deste ano 22 anos de vida na América. Amo nosso Brasil, amo estar com a família, com a minha irmã, meus sobrinhos, ir à feira do Bairro Jundiaí, sentar para conversar com minhas tias e tios, rever minhas primas, minhas amigas. Tenho amizades no Brasil de mais de 40 anos. Enfim, isso tudo me faz falta. Hoje tenho meu irmão e sua família mais próximos desde que se mudaram para a Geórgia.

Minha maior conquista na América sem sombra de dúvidas é minha família. Meu esposo e eu tínhamos um mesmo objetivo quando nos conhecemos: o de criar uma família. Todo tempo livre que temos queremos usufruir juntos. Somos de pouca festa, amamos ficar em casa lendo um bom livro, assistindo um filme, curtindo o nosso cachorro Chokito, acompanhando os jogos de futebol do Nicholas.

Outra grande conquista é poder “trabalhar com meus brasileiros”, como gosto de dizer.

 

Cia Brasil: Por que você escolheu a advocacia como profissão?

Katcha: Aos 17 anos de idade, quando terminei o 2º grau no Brasil, eu não sabia bem o que queria fazer em termos de carreira. Fui acompanhando minhas amigas da época, iniciei dois cursos universitários ao mesmo tempo, em áreas completamente diferentes, e não conseguia me encontrar. Um dia meu pai, em uma conversa franca comigo, me “deu uma dura” me lembrando do resultado do meu teste de aptidão feito antes de terminar o ensino médio. O resultado havia me indicado o Direito como primeira opção profissional, e eu havia me esquecido disso. Ele me desafiou a iniciar o curso e ver no que daria. Eu simplesmente me apaixonei. Não via a hora de ir para a faculdade, simplesmente “devorava os livros”. Iniciei o curso na PUC em Goiânia e depois transferi para Anápolis, onde conclui.

 

Cia Brasil: Fale-nos um pouco sobre a empreendedora Katcha. Como surgiu a ideia de iniciar o seu próprio business?

Katcha: Meu primeiro negócio próprio foi uma empresa de house cleaning em 2005, que se chamava Ace White Glove Cleaning Services. Uma amiga tinha um schedule de limpeza e estava indo embora para o Brasil. Então ela me vendeu essa lista de clientes, que eram 14 ao todo. Ela me treinou, me apresentou a todos os clientes e se foi. Em dois meses perdi 10, dos 14. Entrei em desespero, pois havia investido todas as nossas economias da família nesse negócio. Eu não tinha outra opção, ele tinha que dar certo. Criei uma estratégia de propaganda de referrals com os quatro clientes que ficaram. Eu andava sempre uniformizada, bem profissional e onde eu ia entregava meu business card. Apliquei tudo o que havia aprendido com meu pai. Isso me ajudou muito e em menos de dois anos eu já possuía três equipes de trabalho. Mas mesmo com o sucesso eu não estava feliz. A vontade de trabalhar na área do Direito era grande. Foi quando uma situação de saúde familiar me fez parar e repensar minha vida, e decidir que eu deveria correr atrás do meu sonho de trabalhar na minha com Direito. Comecei a orar e logo surgiu a oportunidade de trabalhar como assistente em uma companhia de referrals. Reuni com minha equipe e cada integrante ficou com parte do schedule que limpavam. Assim eu saí do ramo de limpeza e voltei para o Direito. Comecei a trabalhar nessa empresa como assistente e acabei como uma das sócias no Estado da Geórgia. Lá fiquei cinco anos. Em janeiro de 2012 nasceu a Help Central Services, inicialmente em Sandy Springs. Hoje estamos localizados em Marietta.

 

Cia Brasil: Como foi ser empresária e empreendedora no início?

Katcha: O início é sempre desafiador, mas a alegria de fazer aquilo que amamos não tem preço. Me propus a oferecer um serviço de qualidade, voltado para a transparência e sinceridade. Tento oferecer o que gostaria de receber. Comecei com um cliente, que satisfeito me indicou o amigo, e assim por diante. Comecei a crescer, fiz uma campanha de marketing na Cia Brasil Magazine, com uma série de anúncios e artigos para compartilhar tudo o que eu aprendi. A partir daí, os meus próprios clientes faziam referências do meu trabalho pela cidade.

 

Cia Brasil: Fale-nos um pouco sobre a Help Central.

Katcha: A Help Central nasceu da necessidade de ajudar o brasileiro nos Estados Unidos a obter serviços e informações de qualidade. O brasileiro nem sempre conhece seus direitos ou sabe quem procurar para ajudá-lo. Ao longo dos anos, tive o privilégio de trabalhar com advogados e profissionais de diversas áreas, e se o seu problema ao nos contactar não é algo que possamos ajudar, indicaremos o profissional de confiança e boa reputação para ajudar. Por exemplo, se você precisa de um contador, ou se envolveu em um acidente, levou multa, qualquer assunto imigratório, nós lhe ajudaremos a encontrar o advogado certo. A Help Central também oferece serviços de PREENCHIMENTO DE DOCUMENTOS IMIGRATÓRIOS junto ao USCIS. Eu tenho licença de Immigration Assistance Provider e, o mais importante, EXPERIÊNCIA e TREINAMENTO de mais de 13 anos nessa área. Trabalhamos também com traduções tanto de documentos para o Departamento Imigratório, quanto acompanhamento para interpretação em entrevistas junto à Imigração.

 

Cia Brasil: E sobre seus serviços jurídicos no Brasil, pode nos falar um pouco?

Katcha: Como advogada licenciada no Brasil, ofereço serviços de divórcio e validação de divórcio no Brasil (HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA) tanto junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) quanto via extrajudicial; reconhecimento e /ou dissolução de união estável, conversão de separação judicial em divórcio; reconhecimento de paternidade; custódia; pensão alimentícia; entre outros serviços. Atualmente estou em processo de abertura de novo escritório em Anápolis, mas tenho parcerias com advogados em todo o Brasil, oferecendo serviços jurídicos em outras áreas como inventário, arrolamento e partilha de bens, área empresarial como contratos etc.

Esse serviço nasceu da frustração do brasileiro que vinha até a Help Central buscar ajuda depois de gastar muito dinheiro com advogados no Brasil, e não conseguiam mais falar com eles, ou não conseguiam organizar a documentação aqui, que era exigida para o processo lá no Brasil. Aqui nós somos a extensão do nosso escritório no Brasil e oferecemos advocacia brasileira nos Estados Unidos. Nós cuidamos de tudo.

 

Cia Brasil: O que você considera ser as suas melhores características, profissionalmente falando?

Katcha: Sem sombra de dúvidas a primeira é que tenho paixão pelo que faço, e isso torna tudo mais leve e prazeroso. Também diria que é a atenção aos detalhes e a vontade de aprender que tenho. Estou constantemente estudando e em contato com pessoas da área mais experientes do que eu. E por fim, a responsabilidade, pois entendo a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista.

 

Cia Brasil: Em toda a sua vida profissional, há algum cliente ou situação que mais lhe marcou em situações positivas e negativas?

Katcha: Sim, tenho uma cliente que me ligou em um domingo à tarde de dentro do banheiro da casa dela. Ela era vítima de violência doméstica, não falava inglês e veio do Brasil com o visto de noiva, e o noivo americano a mantinha trancada em casa e só podia sair acompanhada dele. Em um dia em que ele a levou em um restaurante brasileiro, ela conseguiu o meu telefone com alguém no banheiro feminino. Ela sequer sabia o endereço que morava. Não sabia nem como entrar em contato com a polícia. Enfim, fizemos uma ocorrência e a polícia rastreou o telefone e conseguiu chegar até o endereço dela. Ao encontrá-la os policiais me ligaram e eu ajudei a traduzir para explicar o que estava acontecendo. O marido foi preso e conseguimos o green card para ela com a ajuda do advogado Thomas Mitchell, como vítima de crime (U-Visa). Hoje ela é cidadã americana.

Teve outra experiencia ruim, que também envolve violência doméstica, na qual uma cliente de outros processos sofreu em silêncio e não teve coragem de buscar ajuda e acabou sendo assassinada pelo ex-marido. Por isso sou uma grande defensora das vítimas de violência doméstica e de causas de educação e ajuda a elas. Se você está passando por esse problema, busque ajuda!

 

Cia Brasil: Como foi a sua vida durante a pandemia? Como o COVID-19 impactou o seu business?

Katcha: A pandemia nos pegou todos de surpresa. Depois do primeiro impacto fomos ajustando à nova rotina. Na minha vida pessoal, o que mais me impactou foi a falta de um abraço. Quem me conhece sabe o quanto gosto de abraçar. Também senti falta de ver o sorriso das pessoas. É incrível como um sorriso faz a diferença em nosso dia. Eu segui trabalhando no escritório normalmente, fizemos atendimento on-line ou presencial somente com hora marcada, usando máscara de proteção, álcool em gel etc. Agora que tudo está mais sobre o controle, aos poucos estamos voltando ao ritmo anterior.

 

Cia Brasil: O que você tem de projetos para o seu futuro pessoal e profissional para 2021?

Katcha: Em agosto completo 50 anos de idade. Que privilégio! Nesta pandemia perdi, aqui e no Brasil, amigos de infância e familiares que não terão mais essa alegria. Por isso tenho muita gratidão. Tenho muitos planos e sonhos que, se Deus me permitir, realizarei. Dentre eles quero me licenciar como advogada aqui nos Estados Unidos também. Já estou me preparando e logo farei a prova necessária para isso. Tenho também o meu escritório no Brasil, que logo será inaugurado. Enfim, entro nessa nova fase da minha vida plena como mãe, mulher e profissional, em paz e cheia de energia e expectativas para viver as promessas de Deus para a minha vida.

 

Cia Brasil: Katcha, você tem uma extensa carreira profissional de sucesso. Quais os conselhos que você tem para outras mulheres empreendedoras brasileiras que estão tentando realizar seus sonhos e iniciar seu próprio negócio, seja qual for a área?

Katcha: Nunca desistam! Mesmo que leve tempo e que pareça que nunca vai acontecer, lute! Caminhe, em direção ao sonho mesmo que à passos pequenos. Se o seu sonho é abrir seu próprio negócio, se informe, trace seu plano de ação e comece!

 

Cia Brasil: Deixe uma mensagem para a comunidade brasileira, agradecimentos a pessoas que lhe apoiam e ajudam de alguma forma durante a jornada nos Estados Unidos.

Katcha: Gostaria de deixar o meu muito obrigado a toda comunidade brasileira por sempre confiar em mim e em meu trabalho. Vi a comunidade nascer e hoje estou orgulhosa de todos vocês. Para aqueles que vieram depois, obrigada pela sua contribuição, trazendo mais um tijolinho para este monumento que nos tornamos aqui em Atlanta.

Agradeço a Deus, por ter me sustentado até aqui. Ao meu esposo Mario e ao meu filho Nicholas, que sempre me apoiaram sacrificando nosso tempo em família para que eu chegasse até aqui. Meus pais, irmãos, sobrinhos que são minha fonte de muito amor. A Cris Pope, minha amiga, que considero como uma irmã, e que é um dos presentes que o Senhor me agraciou aqui. A todos os clientes e amigos queridos que confiaram em meu trabalho e que sempre me indicam como profissional para seus amigos e familiares. E por fim, ao advogado Thomas Mitchell, por ser meu mentor, amigo e parceiro profissional todos estes anos.

 



Da Redação
Fotos por Ana Nobre Photography

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