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Educar nossos filhos é mais do que uma tarefa: é um chamado divino. A Bíblia nos lembra disso repetidamente, deixando claro que os pais são os principais responsáveis pela formação de seus filhos — espiritual, emocional e moral.
Em Efésios 6:4 lemos:
"Pais, não irritem seus filhos; antes, criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor."
Provérbios 22:6 reforça:
"Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles."
E em Deuteronômio 6:6-7:
"Que todas estas palavras que hoje te ordeno estejam em teu coração! Tu as ensinarás com zelo e perseverança a teus filhos..."
Essas passagens não são sugestões. São direções claras do coração de Deus. Nossos filhos são bênçãos, herança e responsabilidade confiada pelo Senhor. Quando negligenciamos essa missão — por cansaço, distração ou falta de prioridade — estamos falhando com eles e com Deus.
A realidade que evitamos enxergar
É comum ouvirmos:
"Não tenho tempo."
"Não sei como falar sobre certos assuntos."
"Vamos começar semana que vem."
Mas a verdade é que muitas vezes temos tempo, sim — para redes sociais, séries, hobbies ou trabalho extra. E o que falta não é tempo, é zelo. Não sabemos tudo, mas quando algo nos interessa de verdade, damos um jeito: ligamos para alguém, buscamos ajuda, assistimos vídeos, lemos livros. Então, por que não fazemos o mesmo por nossos filhos?
Vergonha, insegurança, cansaço ou desorganização podem nos paralisar. Mas nenhuma dessas desculpas muda a verdade: se nós não educarmos nossos filhos com intenção, o mundo fará isso — sem filtro, sem piedade e sem princípios.
A omissão também é uma escolha
Quando deixamos de falar sobre sexualidade, valores, fé, relacionamentos, finanças, drogas ou emoções, estamos transferindo essa responsabilidade para influências externas — muitas vezes distantes dos princípios que queremos plantar. Ao evitar temas difíceis, negamos aos nossos filhos a oportunidade de serem preparados com sabedoria para as decisões que vão enfrentar.
E o resultado? Uma geração vulnerável, perdida entre estímulos vazios e ausência de referências sólidas.
Jesus ilustrou essa verdade na parábola dos talentos (Mateus 25:14-30). Três servos receberam diferentes responsabilidades enquanto o senhor se ausentava. Dois deles foram diligentes e fiéis. O terceiro enterrou o talento e, ao prestar contas, apresentou desculpas. Mas o Senhor não aceitou a omissão como justificativa. Ao contrário: reconheceu e recompensou a fidelidade dos que cumpriram o que lhes foi confiado.
A pergunta que fica é: temos sido fiéis com o que o Senhor nos confiou? Ou estamos enterrando nossa responsabilidade, esperando que outra hora seja melhor para começar?
Um chamado à vigilância e ao arrependimento
Educar filhos não é simples, e não existe pai ou mãe perfeito. Mas isso não nos isenta da responsabilidade. O Senhor conhece nosso coração, e também nossas desculpas. Ele nos chamou para cuidar, ensinar e guiar. E Ele também nos sustenta nessa missão, mesmo quando nos sentimos incapazes.
1 Timóteo 5:8 é direto:
"Se alguém não cuida dos seus, especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente."
Que possamos refletir com sinceridade: estamos educando com zelo, ou estamos deixando essa missão para depois?
Ainda há tempo para mudar. Não precisamos começar com tudo perfeito. Basta começar — com fé, amor, e disposição para sermos instrumentos de Deus na vida dos nossos filhos.
Por Thatiana Schulze
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