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Recentemente foi apresentado no mercado literário brasileiro o livro “Se eu quiser falar com Deus”, de autoria do mestre em língua portuguesa, Paulo Henrique Gonçalves. O nome, inspirado na canção homônima de Gilberto Gil “Se eu quiser falar com Deus", conta a história do personagem Zé Carlos desde a sua infância.

Criado por sua mãe, Irene, mulher negra e batalhadora, que lutou durante toda a vida para dar a ele o amor que, por mais triste que fosse, sabia que o filho não encontraria fora de seus braços, Zé Carlos enfrentará as dificuldades de uma história que nada tinha de ficção. Quantos Zé Carlos existiram antes dele? Quantos viriam após sua morte? Eram essas as questões que giravam em torno do protagonista.

A obra é, portanto, segundo o autor, “uma homenagem aos verdadeiros heróis da vida, àqueles que usam a voz para ser resistência e àqueles que se foram injustamente, mas que persistem em nossas memórias. Mais do que um grito de socorro ou um basta ao racismo, “Se eu quiser falar com Deus” é um clamor, uma oração em busca da paz”.

Paulo teve a ideia de escrever o livro num período muito triste e desafiador na história mundial, durante a pandemia do Covid-19, no ano de 2020, e, embora a obra seja voltada ao público infanto-juvenil, o autor acredita que a leitura deveria ser realizada por qualquer pessoa que se interesse em entender sobre as razões de se unir forças para lutar contra o racismo. Além disso, Paulo Henrique propõe, através desta leitura, uma série de ações que promovem espaço para as pessoas negras, seja no ambiente de trabalho, seja nas universidades, seja em qualquer outra área. O autor ainda complementa, dizendo que as crianças, em especial, com certeza se beneficiariam por se identificarem, em primeiro lugar, uma vez que a quantidade de protagonistas negras em histórias ainda é baixa, e, no caso de crianças não negras, por entenderem que a beleza está na diversidade, evitaria, portanto, repetir comportamentos tidos como racistas.

O lançamento oficial do livro acontecerá em novembro de 2022, no mês em que é celebrado o “Dia da Consciência Negra”, mas já pode ser adquirido por meio do site da editora “Flamingo” - selo do Grupo Editorial Atlântico, lembrando que, à princípio, os exemplares poderão ser obtidos no Brasil e em Portugal. (https://www.livrariaatlantico.com.br/flamingo).

Vale ressaltar que as ilustrações em “Se eu quiser falar com Deus” levam a assinatura da artista Pati Costa. Para saber mais informações sobre Paulo Henrique Gonçalves, siga-o no Instagram no perfil @cada_encanto .

(NOTA: Algumas informações e trechos desta matéria foram embasados ou retirados da biografia oficial do autor, através de Patrícia Gonçalves.)

Foto(s): Acervo de Paulo Henrique Gonçalves.

 

Fernanda Noronha
Cantora, Compositora e Produtora Cultural

 

 

 

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