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Estamos chegando ao final do ano, e algo muito comum de se ouvir é: “Este ano passou em um piscar de olhos, nem consigo acreditar que já estamos no final do ano.” Assim, muitos olham para trás com gratidão e outros com uma sensação de frustração.
Neste momento de avaliação do ano que passou e de expectativa do ano que está por vir, gostaria de fazer uma reflexão sobre quais têm sido nossos objetivos, como temos usado nosso tempo e recursos em nossas vidas.
Conta-se a história de dois homens que estavam passeando pela cidade. Um deles diz ao outro:
– Um dia eu estava passeando em Chicago, quando vi um homem correndo tentando alcançar o chapéu que tinha caído da cabeça de alguém. Enquanto tentava alcançar o chapéu, ele foi atropelado por um carro e acabou morrendo.
– Por que você me contou esta história tão horrível? – perguntou o outro homem.
– Eu lhe contei porque acho interessante como uma pessoa pode perder o que há de mais importante por causa de uma coisa que não vale nada. Ele perdeu tudo, correndo atrás de nada. – respondeu.
Quando me mudei para os Estados Unidos, estranhei muitas coisas e sentia uma falta enorme do Brasil. Mas confesso que uma coisa foi bem fácil de me adaptar: a transmissão automática dos carros.
Embora eu goste muito dos carros automáticos, paro para me perguntar se não estou levando minha vida toda no automático também, sem parar para pensar que é hora de trocar a marcha.
Entramos no carro da vida, colocamos o cinto de segurança e saímos dirigindo por aí. Fazemos coisas e tomamos decisões no automático. Somos levados pela maré da cultura em que vivemos e já não tiramos um tempo pra meditar e questionar qual a motivação que nos leva a viver a vida da forma que estamos. Corremos o risco de chegar lá adiante na caminhada e perceber que perdemos tudo correndo atrás do nada…
Um dia na igreja ouvi uma frase do evangelista Francis Chan que me impactou: “Nosso maior medo não deveria ser o medo de falhar, mas sim o medo de obter sucesso em coisas da vida que não têm nenhuma importância.”
Imagine gastar nossos dias e anos correndo atrás daquilo que os outros dizem que devemos valorizar, e depois perceber que aquilo não valia nada? Ganhar todo dinheiro do mundo, conseguir o melhor cargo na empresa, ter o carro mais caro entre todos nossos amigos... Então percebermos que negligenciamos as pessoas que amávamos, que usamos pessoas para alcançar coisas, em vez de usar as coisas como um meio de abençoar as pessoas. E se o trabalho importante que Deus colocou em nossas vidas é algo considerado insignificante pros padrões da nossa cultura e aos olhos dos outros? Qual caminho decidiremos seguir?
Quer fazer uma análise sincera de quais são as suas prioridades? Então, faça uma análise de como você usa seu tempo e seus recursos. Como está escrito em Lucas 12:34: “Onde seu tesouro estiver, ali também estará seu coração.” Se seu tempo é gasto apenas correndo atrás de enriquecer, ou em distrações como celulares e popularidade, provavelmente é ali que seu coração está. A boa notícia é que podemos esquecer das coisas que ficaram para trás, realinhar nosso coração, e recomeçar.
Para finalizar, vale citar o trecho de Filipenses 3:13: “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.”
Por Tathiana Schulze
Jornalista e Escritora
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