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Quando uma mulher brasileira se muda para os Estados Unidos, ela traz muito mais do que malas e documentos. Ela carrega uma bagagem emocional e cultural recheada de crenças, hábitos e experiências que moldam sua forma de se relacionar com o próprio corpo. Entre as muitas adaptações exigidas por uma nova vida fora do Brasil, a saúde íntima — infelizmente — muitas vezes acaba ficando para depois.
Na cultura brasileira, ainda persiste o silêncio em torno da sexualidade, da ginecologia e do bem-estar íntimo. Crescemos ouvindo que certos temas "não se falam", e aprendemos a normalizar incômodos físicos e emocionais como se fossem parte inevitável da vida feminina. Essa mentalidade sutil, mas profundamente enraizada, pode levar muitas mulheres a ignorarem sinais importantes do próprio corpo, por vergonha, insegurança ou medo do julgamento.
E quando essa mulher chega aos Estados Unidos, os desafios se ampliam: novo idioma, diferenças culturais, um sistema de saúde complexo, ausência de familiares por perto e, principalmente, a sensação de não ser compreendida. Muitas vezes, a paciente não sabe como expressar seus sintomas em inglês, ou teme ser mal interpretada. E assim, vai adiando exames, postergando tratamentos e deixando sua saúde íntima em segundo plano.
É mais comum do que parece: mulheres que passam anos sem fazer um preventivo, que convivem com dor nas relações sexuais, com ressecamento vaginal, com alterações hormonais importantes, mas que não sabem a quem recorrer — ou mesmo que existem alternativas modernas e eficazes disponíveis nos Estados Unidos.
Aqui, na Women’s Integrative OBGYN, acompanhamos histórias reais de mulheres brasileiras que chegam até nós carregando dúvidas, desconfortos e medos acumulados ao longo dos anos. Mas também vemos, todos os dias, como o cuidado certo transforma essas histórias em jornadas de cura, autoconhecimento e liberdade.
A ginecologia integrativa olha para a mulher como um todo. Corpo e mente andam juntos. Quando tratamos questões como baixa libido, dor pélvica crônica, desequilíbrios hormonais ou alterações no desejo sexual, não estamos apenas oferecendo alívio físico. Estamos resgatando a conexão da mulher com sua autoestima, com seu prazer e com a liberdade de viver seu corpo sem culpa ou vergonha.
E isso não precisa ser doloroso ou invasivo. Hoje contamos com reposição hormonal bioidêntica, tratamentos para atrofia vaginal sem cirurgia, terapias complementares para TPM intensa ou distúrbios do sono, e abordagens integradas para lidar com menopausa, depressão leve ou ansiedade relacionadas ao ciclo hormonal.
Cuidar da saúde íntima é, antes de tudo, um ato de amor-próprio.
Outro ponto essencial para essa mudança é o tipo de atendimento que a mulher recebe. Aqui, oferecemos não apenas um consultório, mas um espaço de escuta verdadeira. Atendimento em português, explicações claras, tempo para conversar e nenhuma pergunta julgada como "boba". Quando a mulher se sente segura para falar, ela também se fortalece para decidir.
Ter acesso a um cuidado culturalmente sensível — feito por profissionais que entendem os valores, os medos e as histórias das mulheres brasileiras — é um diferencial que muda vidas. Porque toda mulher merece sentir que seu corpo importa. Que sua dor é legítima. Que sua saúde é prioridade.
Se você é brasileira e está vivendo nos Estados Unidos, saiba: cuidar da sua saúde íntima é um direito, não um luxo. É possível viver com mais conforto, mais prazer, mais equilíbrio — mesmo longe do Brasil. Existe, sim, uma maneira mais humana, acolhedora e respeitosa de lidar com os desafios do feminino. E essa maneira começa com informação, coragem e um espaço de confiança.
Não deixe para depois. Ouça seu corpo com carinho. Cuide de você com respeito. E lembre-se: saúde íntima é saúde integral.
Dra. Stacey Pereira
Obstetra, Ginecologista e Cirurgiã
Deborah Pereira, P.A.
Women’s Integrative OBGYN & Wellness
www.womensintegrativeobgyn.com
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