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Câncer é o nome que se dá a um conjunto de mais de 100 doenças que se caracterizam por um crescimento desordenado das células, que invadem tecidos e órgãos e é, atualmente, a doença que registra mais mortes no mundo. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem se espalhar para outras regiões do corpo (metástase), dando origem a novos tumores.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e é definido como um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. O primeiro sintoma dessa doença para a maioria das mulheres é o aparecimento de um nódulo duro (caroço) e de formato irregular em uma das mamas. Por isso, quanto mais cedo for detectado, por meio de um exame de “screening”, e tratado, maiores são as chances de cura completa.

Fatores de risco para o câncer de mama

O histórico familiar, como o câncer de mama em mãe, pai ou irmãs, e dependendo da idade do diagnóstico, é um fator de risco para desenvolver a doença. O risco é cem vezes maior quando comparado ao homem, e maior ainda quando doença ocorreu numa idade mais jovem do que em mais avançada.

As idades de risco mais frequentes são entre 45 e 50 anos, e a raça branca (caucasianos) têm risco maior que a raça afro-americana ou latina. Mulheres após a menopausa que são obesas têm risco maior do que as que não são. Isso se deve ao fato de que a gordura produz maior exposição da mama ao estrógeno, hormônio que está relacionado à doença. O álcool e o cigarro aumentam o risco, bem como dietas com muita gordura. Também são fatores de risco: o início da menstruação cedo e a menopausa tardia, pois existe exposição hormonal maior; a gravidez após os 30 anos ou não ter ficado grávida; o uso de hormônios após a menopausa (de acordo com estudos do NHI - National Health Institute); a exposição à radioterapia no tórax para tratamento de linfoma de Hodgkins.

Não existe relação entre cafeína e câncer de mama, assim como não existem suficientes estudos provando que vitaminas C ou E protegem contra a doença, ou que prótese de mama possa causar câncer. Isso vale para a doença fibrocística da mama.

 

Prevenção Precoce

Hoje em dia, as intensas campanhas para detecção precoce do câncer de mama têm tido um efeito muito grande na redução da taxa de mortalidade dessa doença. Hoje em dia, a recomendação varia um pouco de acordo com as diferentes organizações, mas é consenso que a mulher entre 20 e 39 anos deve ter a mama examinada por um profissional de saúde a cada três anos, e que após os 39 anos, deve ser anual. A mamografia ainda é a forma de melhor detecção precoce do câncer e deve ser feita a partir dos 40 anos anualmente, e mais cedo dependendo dos fatores de risco. Após os 50 anos, pode ser feita a cada dois anos, também dependendo dos fatores de risco de cada um.

Caso exista alguma imagem suspeita na mamografia, você será orientada a voltar e fazer imagens mais concentradas na área suspeita. Muitas vezes, o exame é completado com ultrassonografia. Caso esses exames confirmem que existe uma área suspeita, o próximo passo é uma biópsia. A detecção precoce do câncer de mama pode ser a diferença entre uma excelente qualidade de vida ou um tratamento extenso e longo. Hoje em dia, a biópsia é feita guiada pela mamografia (sterotatic biopsy), com anestesia local, em ambulatório pelo médico radiologista. De acordo com o resultado, se confirmado o câncer, um tratamento específico ao tipo de células cancerosas encontradas deve ser delineado. Esse tratamento inclui remoção cirúrgica do tumor (muitas vezes apenas do nódulo) tratamento complementar com quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, dependendo do tipo de células encontradas e se existe algum envolvimento das glândulas linfáticas da axila (gânglios).

Para reduzir seu risco do câncer de mama, o cuidado com a sua saúde é um grande ato de amor, valorização e respeito para com seu corpo, sua saúde e sua própria vida. Esteja atento para mudanças no seu corpo, e tenha hábitos saudáveis que podem ajudar na prevenção do câncer de mama, como: fazer do autoexame uma rotina na sua vida; quando estiver lactando, amamente seu bebê por pelo menos seis meses; evitar ganho de peso depois da menopausa; manter-se ativo fisicamente; limitar o uso de hormônios após a menopausa; não fumar e limitar o uso de álcool; fazer regularmente o exame de mamografia.

 

Texto por Dra. Stacey Pereira (Médica Ginecologista e Obstetra) e Deborah Pereira (Physician Assistant at Women’s Integrative OBGYN & Wellness)

 

 

 

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