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Estamos nos aproximando do mês de maio, famoso mês das mães e o das noivas. Maio é o mais procurado para casamentos. E o casamento é o momento da união de duas pessoas, não só fisicamente, mas também dos seus sonhos.

Cada casal vive uma jornada única, mas, infelizmente, as dificuldades certamente acontecerão. Então, minimizá-las é fundamental para garantir o sucesso dessa relação.

Você deve estar se perguntando: “Por que um consultor financeiro está falando sobre casamento?” Pois é, a questão financeira é uma das maiores razões de desentendimento entre casais. Segundo uma pesquisa realizada pela CNBC, 56% das pessoas que se divorciaram nos EUA disseram que nunca conversaram com seu parceiro sobre finanças.

Eu mesmo já perdi a conta de quantos casais eu tive a oportunidade de atender durante a minha carreira que nunca trabalharam como um time e que o assunto financeiro sempre foi visto como um ponto a não ser tocado, pois nunca conseguiam chegar a um acordo.

Porém, como é possível a união de sonhos sem que haja entendimento nesta área? É como se cada parceiro estivesse na ponta de um cabo de guerra, cada um trabalhando para seguir em uma direção. Dependendo da intensidade, o casal passa uma vida inteira sem conseguir atingir a maioria dos seus sonhos por falta de canalizar seus esforços na mesma direção.

Mas, quando devemos falar sobre isso com nossos parceiros? Não há uma receita pronta, cada caso é um caso, mas deveria começar AGORA.

Visando ajudar você nessa conversa tão importante, vou discorrer sobre alguns pontos gerais para refletir.

Compartilhem a visão de cada um sobre seus objetivos de vida e como o dinheiro é importante para sua realização. De posse dessa noção de onde vocês se encontram já é possível fortalecer a relação e evitar problemas futuros.

Se ainda vão se casar, conversem sobre a cerimônia do casamento em si e a lua de mel. Comece avaliando o investimento necessário. Avaliem o sonho de cada um, cheguem a um acordo do que seja bom para os dois lados. Muitas vezes, o sonho de se casar “como manda o figurino” pode levar a grandes desentendimentos, pois o casal já inicia a vida conjunta com dívidas que, dependendo dos gastos, podem colocar um peso nas finanças deles por muitos anos, após o evento.

Passada a animação dos eventos festivos, os recém-casados normalmente encontram certa resistência a terem contas juntas pois acreditam que “perderão a liberdade e a individualidade”. É importante conversar sobre assuntos como a compra da primeira casa, se desejam ter filhos, o número de filhos que gostariam de ter e, sobretudo, os custos que essas decisões representam dentro do orçamento doméstico e os objetivos do casal.

Visão financeira conjunta e orçamento doméstico não significam a perda da individualidade, mas sim o trabalho conjunto para um objetivo comum. Não importa se vão manter contas separadas, conjuntas ou ambas, o foco deve estar sempre no objetivo do casal.

Eu atendi muitas famílias em que as pessoas estavam em relacionamentos de 10, 15, 20 anos e afirmavam ser a primeira vez que falavam sobre esse tópico, e que nunca trabalharam como um time. Se você já tem um parceiro há alguns anos e ainda não conversou sobre finanças familiares, saiba que nunca é tarde para começar. Uma família sem um planejamento financeiro é como uma “nau à deriva”, como se estivessem em alto mar sem âncora, vela, motor e, sobretudo, sem direção, sujeita a todos os intemperes da vida, sejam eles, acidentes, doenças, falecimento etc.

Quando se fala sobre o tema, é possível criar um objetivo preciso e, a partir dele, traçar um plano de ação. Para ajudar na implementação, existem inúmeras ferramentas financeiras que podem auxiliá-los, além do orçamento doméstico, para se ter melhor controle sobre o fluxo do dinheiro da família. Buscar aconselhamento de um profissional pode facilitar em muito conseguir realizar seus objetivos.

É fundamental pensar em proteger a receita familiar com seguros de vida, planejar a universidade dos filhos e definir os objetivos da aposentadoria.

Lembrando:

1. Não há salário suficiente se não houver um controle entre receita e gastos. É aí que entra o orçamento doméstico.

2. Comece o orçamento doméstico usando valores conhecidos ou valores estimados próximos a sua realidade. Com ele você passa a visualizar de onde vem sua receita e para onde vai todo o dinheiro recebido, de forma que você pode se organizar e melhor controlar suas despesas.

3. Use aplicativos gratuitos. Não precisa ser um trabalho braçal.

4. Não acredite que você não precisa se planejar financeiramente porque tem um emprego seguro e nunca vai faltar o dinheiro para pagar as contas. Não existe “emprego seguro”. Além do mais, se algo lhe acontecer e você não puder mais trabalhar, de onde virá o dinheiro?

5. Se um dos parceiros não estiver trabalhando no momento, sem dúvida o controle financeiro deve ser muito maior. Não deixe a falta de dinheiro afetar seu relacionamento.

Acesse o link a seguir, baixe o formulário de orçamento doméstico e comece a visualizar seu quadro financeiro: https://eb4.us/OrcamentoDomestico

Desejo sucesso a todos!

 

Por Jairo Barreto
Consultor financeiro

 

 

 

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