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Durante muito tempo, a moda foi vista apenas como uma vitrine de tendências. Uma indústria voltada ao consumo, ditando o que usar ou evitar. Mas para mim, como consultora de imagem com formação terapêutica, a moda vai muito além da estética. Ela é uma ponte entre a mulher que somos e a mulher que queremos nos tornar. Quando usada com propósito, transforma-se em uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e autoestima.
A roupa fala — mesmo quando você não diz uma palavra
Aquilo que vestimos comunica quem somos, o que sentimos e até o que tentamos esconder. Cada escolha — um vestido, uma cor, um acessório — conta uma história. Algumas vêm da infância, outras de experiências marcantes, traumas, alegrias ou perdas.
Atendo muitas mulheres que dizem frases como:
“Não sei mais me vestir.”
“Nada combina comigo.”
“Meu corpo mudou, e não sei o que me representa.”
Essas frases revelam algo mais profundo do que dúvida sobre estilo: falam de uma desconexão com a própria essência. Quando perdemos essa referência interna, nossa imagem externa também se embaralha. E é aí que a moda pode ser um caminho de volta para si.
Moda com propósito: vestir-se de dentro para fora
Vestir-se com intenção começa com perguntas, não com tendências:
• Quem você é hoje?
• Como você quer ser percebida?
• O que quer comunicar, sem dizer uma palavra?
• Que emoções suas roupas despertam em você?
Essas reflexões abrem caminhos internos. O estilo pessoal nasce desse lugar: não como uma fórmula, mas como reflexo de quem você é — e está se tornando.
Roupas como espelhos: o que elas revelam?
Repare: em momentos de insegurança, é comum nos escondermos atrás de roupas largas, neutras ou repetitivas. O guarda-roupa, muitas vezes, reflete silenciosamente nossas dores: medo de se expor, de envelhecer, de ser julgada, de mudar.
Mas quando uma mulher começa a se olhar com mais amor e coragem, seu estilo muda. Ela ousa mais. Escolhe cores, tecidos e formas que a abraçam — e não mais que a camuflam. Ela descobre que não precisa mudar quem é, e sim se reconhecer, se permitir, se valorizar. Nesse processo, a moda vira cura.
A autoestima também se constrói diante do espelho
Autoestima é construída em camadas: emocional, espiritual, relacional — e também visual. O espelho pode ser um aliado, desde que usado com amorosidade. Ele nos convida a olhar para o corpo que temos hoje, para os sinais do tempo, para as marcas que contam nossa história.
Vestir-se bem não é futilidade. É presença. É honrar quem você se tornou com delicadeza. É sair de casa com a sensação de que sua imagem está alinhada com a mulher que você é hoje.
Estilo pessoal: sua assinatura emocional
Uma das etapas mais bonitas da consultoria de imagem é o momento em que a mulher descobre seu estilo pessoal. Ele não é um rótulo, é uma assinatura. Uma identidade que traduz valores, desejos, emoções. Para chegar até ele, é preciso se despir — não de roupas, mas de referências externas que fazem você duvidar de si.
A mulher madura carrega sabedoria, força, vivência. Seu estilo pode (e deve) refletir tudo isso: leveza, sofisticação, liberdade, conforto, feminilidade.
Quando você descobre seu estilo, você não está apenas escolhendo roupas — você está escolhendo como deseja ocupar o mundo.
Moda como libertação, não prisão
Moda não deve aprisionar, mas libertar. Não existe idade para se reinventar, se vestir melhor ou se sentir mais bonita. Estilo não tem a ver com corpo ideal nem com regras rígidas. Tem a ver com liberdade, com autenticidade, com verdade.
Se em algum momento você se perdeu de si mesma, saiba: sempre é possível recomeçar. E às vezes, esse recomeço começa com uma pergunta diante do espelho:
“O que essa mulher maravilhosa precisa vestir hoje para voltar a brilhar?”
Vista-se para ela.
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